Como evitar o desmatamento

Por: Carla Morais

É chamado de desmatamento ou desflorestamento, a derrubada não legalizada de árvores. Há anos as madeireiras clandestinas estão instaladas na região amazônica em busca de madeiras para fazer exportações ilegais.

As florestas que mais sofrem com o desmatamento ilegal são a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, embora as chamadas “frente agrícolas” também têm sido alvo desses madeireiros.

Inúmeras são as fontes de desmatamento. O crescimento das cidades e o crescimento populacional também têm colaborado com a diminuição da área verde, pois se constroem cada vez mais rodovias, cada vez mais condomínios, cada vez mais polos industriais.

Os incêndios e as queimadas em florestas também são foco de desmatamento. Muitos desses incêndios são causados pelos próprios fazendeiros da região, que fazem esses desmatamentos para aumentar suas áreas de criação e plantio. Boa parte dos incêndios e queimadas também é causada por motoristas negligentes, que jogam bitucas de cigarros nas rodovias.

É muito importante a conscientização da população para a diminuição do desmatamento nas matas; pois as matas e florestas são vitais para o equilíbrio ecológico do planeta.

Veja abaixo ações de como evitar o desmatamento:

Exigir o selo FSC (Conselho de Manejo Florestal) ao adquirir produtos como madeira ou papel; esse selo é fornecido somente às empresas que fazem o corte consciente de árvores, sua matéria prima é derivada somente de florestas manejadas;

Reduzir o consumo de carne vermelha.

Não consumir produtos feitos com couro animal, dando preferência ao couro ecológico;

Reduzir o consumo de papel; sendo seu uso inevitável, opte por papel reciclado;

Não adquira madeira ilegal, só há oferta onde há procura;

Não compre imóveis em áreas protegidas ecologicamente;

É de responsabilidade do governo fiscalizar as áreas com ocupação ilegal de terras, evitando seu desmatamento clandestino;

Abolir o avanço de novos pastos sobre florestas;

Proteger e garantir os direitos e as terras dos índios.

Nossas florestas agradecem!