Por: Carla Morais
O desmatamento,
também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no
instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados
no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a
exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral
brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado
europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos
musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. A vida como conhecemos não existiria caso florestas como a Amazônia deixassem de existir. Além do evidente prejuízo à biodiversidade, sem floresta não há água, ar puro, nem produção de alimentos. As florestas também fazem parte da nossa identidade como brasileiros e influenciaram profundamente a formação da nossa cultura.
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. A vida como conhecemos não existiria caso florestas como a Amazônia deixassem de existir. Além do evidente prejuízo à biodiversidade, sem floresta não há água, ar puro, nem produção de alimentos. As florestas também fazem parte da nossa identidade como brasileiros e influenciaram profundamente a formação da nossa cultura.
Mas as florestas
brasileiras, nosso maior patrimônio, continuam sendo devastadas, seja para a
exploração de seus recursos naturais ou para o avanço do agronegócio. Apenas na
Amazônia, maior floresta tropical contínua do mundo, já perdemos mais de 760
mil km2 de matas nativas. Na década de 70, o desmatamento na região era de
apenas 1%. Em 45 anos, esta devastação já chega em 19,1%. No caso da Mata
Atlântica, o histórico de destruição é ainda mais antigo e trágico, restam
apenas 8,5% de remanescentes florestais com mais de 100 hectares do bioma. Fato
que compromete a proteção de nascentes, rios e reservatórios que abastecem as
grandes cidades.
Tamanha
devastação não faz sentido. Nosso país pode se desenvolver sem desmatar. Hoje,
com o que já temos de terras abertas, é possível duplicar a produção de
alimentos sem derrubar mais nenhum hectare de floresta. O Brasil tem a chance
de se tornar uma referência mundial, mostrando que é possível gerar riquezas e
desenvolvimento, preservando seus patrimônios naturais.
Acabar com o
desmatamento não é uma tarefa simples, mas essa conquista passa necessariamente
pelo apoio da sociedade civil. Por isso, faça a sua parte e evite que nossas
florestas sejam destruídas pelos homens.
Faça sua parte.
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